Ao longo de várias décadas, diversos especialistas por todo o mundo observam as trajetórias dos asteroides próximos da Terra e, sendo estes em grande número, elaboram escalas especiais para estimar a probabilidade de colisão com o nosso planeta.
Jorge Zuluaga e Mario Sucerquia criaram um modelo digital do Sistema Solar em que raios de luz especiais que se afastam da Terra em direção a grupos de corpos celestes reais representam os asteroides, abordagem que lhes permitiu acelerar os cálculos de maneira significativa com ajuda de um supercomputador.
Graças a isso, os pesquisadores descobriram que os locais com menor probabilidade de enfrentar desastres deste tipo são o sudeste da Ásia, a África Central e a América do Sul, enquanto os mais vulneráveis são as latitudes polares, ou seja, o norte da Europa, a Rússia e o Canadá.
Contudo, os centros do perigo variam de maneira constante com o tempo, por isso qualquer ponto da Terra pode vir a receber uma dessas "surpresas".