De acordo com o jornal Business Insider, embora esses bombardeiros sejam conhecidos por sua capacidade de transportar mísseis nucleares, uma arma menor poderia ser utilizada em um possível ataque à Coreia do Norte: uma versão modernizada da bomba nuclear B61. O B61 é uma arma nuclear tática que foi modificada nos últimos anos para ter maior precisão e capacidade para alcançar alvos subterrâneos.
"A nova modificação do B61 não somente torna essa arma ideal para destruir bunkers subterrâneos, igual ao que o líder norte-coreano Kim Jong-un poderia esconder durante um conflito, mas possui características nucleares ajustáveis que poderiam limitar a radioatividade prejudicial após um ataque nuclear", afirma o artigo.
Por sua vez, Melissa Hanham, especialista do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação, afirmou que a suposição da pesquisa de que apenas cinco locais constituiriam a maior parte ou a totalidade da infraestrutura nuclear da Coreia do Norte, é errônea.
"A Coreia do Norte fez o possível para impedir ataques nucleares ou convencionais por difundir sua infraestrutura nuclear por todo o país. Os locais estão ocultos e a inteligência dos EUA, apesar de aplicar os melhores esforços, se enganou", afirmou a ex-funcionária do Departamento de Estado à Business Insider.
Apesar das evidências de que as armas nucleares táticas dificilmente resolverão a situação com a Coreia do Norte, a Administração de Trump tem encarado favoravelmente a utilização de armas nucleares menores, já que seu tamanho facilitaria o uso durante um conflito.
De acordo com a mídia, os recentes relatórios sugeriram que Trump estaria considerando um ataque limitado contra a Coreia do Norte. Contudo, especialistas e políticos caracterizaram a ideia de um ataque nuclear como desestabilizadora, uma vez que Pyongyang poderia responder de forma assimétrica.