De acordo com o político, as autoridades ucranianas se atrasaram "em uma semana", pois não conseguiram escolher um responsável pela solução do problema crimeano.
Em conformidade com a Constituição de 1992, a República da Crimeia era um Estado que fazia parte da Ucrânia, enquanto as relações entre as partes se regulavam com base em tratados e acordos.
No seu território, a república exercia todos os seus poderes, exceto os que tinha delegado voluntariamente à Ucrânia. A língua oficial, bem como a usada nos processos jurídicos, era a russa. Ademais, a República da Crimeia tinha a capacidade de construir relações bilaterais independentes com outros Estados.
A península se reintegrou na Rússia após um referendo que decorreu lá em março de 2014. Na sequência da votação, 96,77% dos eleitores da República da Crimeia e 95,6% dos residentes da cidade de Sevastopol se manifestaram pela reunificação com a Rússia. O pleito teve lugar após o golpe de Estado na Ucrânia.
Moscou tem por várias vezes afirmado que os moradores da Crimeia optaram pela reintegração na Rússia em toda a conformidade com os princípios democráticos e o direito internacional. De acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, a questão da Crimeia "é um assunto encerrado".