Analista militar: está sendo preparada provocação no mar Negro

Um destróier britânico acaba de entrar no mar Negro. A situação na região está virando mais tensa, opina o analista militar russo Aleksandr Zhilin.
Sputnik

O navio de guerra britânico HMS Duncan, equipado com mísseis Tomahawk, entrou nas águas do mar Negro. O destróier britânico é escoltado pela fragata turca Gaziantep.

No início do janeiro, outro destróier, o norte-americano USS Carney, já havia realizado treinamentos com aviação naval ucraniana. O objetivo de manobras foi "aperfeiçoar a coordenação de competências e capacidades navais dos aliados e parceiros da OTAN".

Destróier britânico equipado com mísseis Tomahawk entra no mar Negro (FOTOS)
Em 13 de janeiro navio norte-americano deixou o mar Negro. Esta não foi a primeira vez que este navio visitou a Ucrânia. Em julho de 2017, já havia participado dos treinamentos militares Sea Breeze 2017, nas quais, além do USS Carney, estiveram envolvidos o cruzador Hue City, um avião Boeing P-8 Poseidon e cerca de 800 marinheiros e fuzileiros navais norte-americanos.

Aleksandr Zhilin, analista militar, comenta para o serviço russo da Rádio Sputnik a intensificação das forças dos EUA e do Reino Unido no mar Negro.

"Nesta região ocorre um aumento da tensão. Esta tensão está sendo considerada pelos países anglo-saxónicos como possibilidade de pressionar a Rússia, por isso se realizam tais ações provocatórias", declarou.

Para Zhilin, tal provocação de grande escala, com a participação dos EUA e Reino Unido, está relacionada com as declarações de Kiev quanto à Crimeia e Donbass.

"Podemos tirar a conclusão de que o Reino Unido e os EUA estão por trás desta provocação de grande escala e são seus iniciadores. Piotr Poroshenko, [presidente da Ucrânia], é apenas o executor", resumiu o analista.

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