O documento, escrito pelo Congresso e tornado público após ordem de desclassificação assinada pelo próprio Trump, alega que o FBI abusou do poder de vigilância durante a investigação da interferência russa no pleito vencido pelo republicado.
O Comitê de Inteligência da Câmara, presidido pelo colega de partido de Trump, Devin Nunes, reconhece porém que a investigação sobre ligações da campanha do republicano com a Rússia começou vários meses antes e foi "desencadeada" por informações envolvendo outro assessor que não o abusivamente monitorado. Este trecho do memorando foi ignorado por Trump ao comentar o caso no Twitter neste sábado.
"Não houve conluio e não houve obstrução (a palavra agora usada porque, depois de um ano investigando sem parar e não encontrando nada, o conluio está morto). Isso é uma desgraça americana!", disse o presidente.
Os republicanos reclamam que a autorização de monitoramento da campanha de Trump foi baseada em informações financiadas pela campanha de Hillary Clinton e pelo partido da candidata. O FBI expressou "preocupações graves" com as conclusões apresentadas pelo partida e classificou o documento como inexato e incompleto. Os Democratas, por sua vez, acusaram o Comitê de ser enviesado.