Analista: êxitos do exército russo não deixam OTAN em paz

O ex-comandante das forças da OTAN na Europa afirmou que o exército russo "aprende lições". Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas, Andrei Koshkin, comentou estas declarações.
Sputnik

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De acordo com o ex-comandante das forças da OTAN na Europa, Philip M. Breedlove, os EUA não podem realizar negociações "mais amplas" com a Rússia por causa da política externa de Moscou, comentando os incidentes cada vez mais frequentes entre aviões militares russos e da OTAN.

O general aposentado enfatizou também que os incidentes acontecem na Síria.

Ademais, Breedlove acredita que Moscou seja responsável por eventos que ocorreram na Abkházia e Ossétia do Sul em 2008, lembrando, neste contexto, a reintegração da Crimeia com a Rússia.

"O que eles [Rússia] fizeram na Geórgia, repetiram depois na Crimeia, mas com maior sucesso. Possuem Forças Armadas que aprendem lições. Suas ações refletem a política [russa] dedicada a pressionar OTAN", declarou ex-comandante.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas, Andrei Koshkin, assinalou que Breedlove tem costume de distorcer a realidade.

"O general aposentado norte-americano Philip M. Breedlove continua distorcendo os fatos. Quando era o General Supremo das Potências Aliadas na Europa, ele se mostrava ativamente contra a Rússia, já sendo aposentado, não consegue parar, continuando com acusações. No momento, está preocupado com interação de aviões de espionagem. A aviação norte-americana no mar Negro e no mar Báltico tenta violar as fronteiras aéreas da Rússia. Nossos pilotos estão atenciosamente monitorando suas ações. Contudo, os EUA não gostam disso, ao declararem que rapidamente 'aprendemos lições'…", explicou.

"As declarações deste tipo são provocadoras e exigem resposta. As nossas Forças Armadas comprovaram sua alta eficácia durante a operação militar na Síria. E claro que isso não deixa generais norte-americanos em paz. Sendo assim, eles continuam procurando motivos para 'dar uma mordida' na Rússia no espaço informacional", assinalou Andrei Koshkin.

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