"Há uma oportunidade de que a Coreia do Norte, fortemente sancionada, use ciberoperações para arrecadar dinheiro, recolher dados de inteligência ou efetuar ataques contra a Coreia do Sul e os EUA", alertou Dan Coats, diretor da Inteligência Nacional dos EUA.
"A Rússia, o Irã e a Coreia do Norte estão testando os ciberataques mais agressivos, que representam uma ameaça cada vez maior para os EUA e seus aliados", disse Coats durante reunião anual do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA sobre os desafios internacionais.
"As ciberoperações persistentes e disruptivas vão continuar sendo realizados contra os EUA e nossos aliados europeus, com o uso das eleições como um instrumento para minar democracia", adiantou. De acordo com o relatório, as armas antissatélite russas e chinesas poderiam atingir o nível de capacidade operacional nos próximos anos.
O relatório finalmente lançou a luz sobre as declarações estadunidenses quanto à alegada violação russa do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, ou Tratado INF, ao desenvolver os mísseis de cruzeiro de baseamento terrestre.
Enquanto isso, as revelações também tocaram o assunto sírio, ao afirmar que as Unidades de Proteção Popular curdas poderiam estar procurando autonomia na Síria, mas "vão encontrar resistência por parte da Rússia e da Turquia".