Moscou confirma previamente morte de 5 russos em ataque da coalizão na Síria

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou previamente a morte de cinco russos na Síria em um ataque da coalizão internacional liderada pelos EUA, mas a cidadania deles ainda precisa ser confirmada, declarou a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.
Sputnik

"Segundo os dados preliminares, como resultado de um confronto armado, cujas razões estão sendo apuradas, podem ter sido mortos cinco cidadãos provavelmente russos. Há também vítimas, mas todos os dados precisam ser verificados, em primeiro lugar a nacionalidade", afirmou a representante.

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Segundo Zakharova, a informação sobre centenas de cidadãos russos mortos na Síria é uma "desinformação" por parte das forças antigovernamentais, sublinhando que não se trata também de vítimas entre militares russos.

"Entre os primeiros a espalhar esta informação errada em seus canais foram os militantes antigovernamentais sírios, que por razões desconhecidas fizeram uma foto da superfície de Marte, colocando sobre ela uma imagem de equipamento militar destruído, talvez até ucraniano, datado de junho de 2014", comentou.

Na noite de 7 para 8 de fevereiro, a coalizão liderada pelos EUA lançou um ataque contra as forças governamentais sírias que estavam realizando uma operação contra uma célula "adormecida" do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia). A coalizão, por sua parte, explicou seu ataque como resposta a um golpe contra a sede das Forças Democráticas da Síria.

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O ataque resultou em 25 feridos. Posteriormente, a mídia estadunidense relatou sobre "centenas de mortes", incluindo russos. Por enquanto, apenas a morte de um cidadão russo, Kirill Ananyev, foi comunicada pelo grupo ativista "Outra Rússia", acrescentando que ele permanecia na Síria como voluntário.

Comentando as informações sobre as vítimas entre os russos, Kremlin sublinhou que não dispõe de dados sobre os seus cidadãos na Síria que não pertencem às Forças Armadas do país.

A coalizão internacional liderada pelos EUA tem agido na Síria sem a autorização de Damasco.

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