ONU pede fim da operação militar em Afrin

ONU pediu pelo fim da operação militar em Afrin e destacou a inadmissibilidade do confronto entre as partes envolvidas no conflito sírio, disse nesta terça-feira o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Stéphane Dujarric.
Sputnik

Erdogan: exército sírio parou de avançar para Afrin
"É necessário terminar essas operações militares. Quanto mais combates acontecerem, menos acesso às pessoas necessitadas de ajuda teremos. Tanto no caso de pessoas deslocadas em função dos combates em Afrin, quanto em função dos conflitos em Guta Oriental. Cada novo dia de combates gera novo sofrimento. Cada dia de combate aumenta o risco de confronto entre as diferentes partes mais fortes, envolvidas nesse conflito", disse Dujarric, ao comentar a escalação em Afrin durante uma coletiva de imprensa.  

Uma fonte nas milícias sírias informou à Sputnik que os combatentes pró-governo conseguiram entrar em Afrin e estão prontos para defender a cidade das tropas turcas. Mais tarde, o presidente da Turquia, Recep Taiyyp Erdogan, declarou que as milícias sírias recuaram, após terem sido advertidos pelos disparos da artilharia turca.

Representante das forças curdas: tropas sírias entram em Afrin
No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.

Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.

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