Nesta segunda-feira, o líder turco discutiu a situação em Afrin durante conversa telefônica com seus homólogos russo e iraniano, Vladimir Putin e Hassan Rouhani.
Erdogan também afirmou que as milícias pró-governo que tentaram entrar em Afrin nesta terça-feira, e que foram repelidas pelas tropas turcas, o fizeram por iniciativa própria.
"A milícia síria decidiu entrar em Afrin por conta própria. Isso é inaceitável e não ficará sem resposta", alertou Erdogan.
Anteriormente, a imprensa informou que o exército sírio e as forças curdas concordaram que, nos próximos dois dias, as tropas do governo sírio seriam implantadas na fronteira com a Turquia e na cidade de Afrin, informações que não foram confirmadas por enquanto por fontes oficiais de Damasco.
No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.
Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.