Uma fonte da edição russa RBK no Ministério da Defesa russo afirmou que os Su-57 teriam sido enviados à Síria como resposta à presença de aviões furtivos norte-americanos na zona.
Em 13 de fevereiro, o Pentágono confirmou ter utilizado aviões stealth na noite de 7 para 8 de fevereiro na província síria de Deir ez-Zor, algo que causou inclusive a morte de ao menos cinco cidadãos russos e dos países da CEI.
O aparecimento de aviões Su-57 na Síria pode se tornar um elemento de dissuasão para as Forças Aéreas dos países fronteiriços, que entram periodicamente no espaço aéreo do país árabe, assegurou à Sputnik Vladimir Gutenev, deputado russo, não descartando a possibilidade de os caças terem sido mesmo enviados à Síria.
Versões da mídia ocidental
Analisando as informações sobre os caças russos de quinta geração terem sido vistos na Síria, especialistas ocidentais acreditam que a Rússia pode deste modo estar testando os aviões em condições de combate.
A tenente-general da Força Aérea dos EUA VeraLinn Jamieson concorda com ele: "O espaço aéreo do Iraque e especialmente da Síria tem sido um grande tesouro para eles verem como operamos".
Além disso, acredita Justin Bronk, o envio de caças ao país árabe pode ser uma campanha de promoção do equipamento russo nos mercados estrangeiros, que graças a isso pode ser considerado uma plataforma "aprovada em combate".
Comentário do Pentágono
Quanto ao envio de caças russos, o representante do departamento de defesa dos Estados Unidos, Eric Pahon, disse que os EUA não consideram que os Su-57 de quinta geração representem uma ameaça a suas operações militares na Síria.
O suposto deslocamento de dois caças russos de quinta geração para a Síria já gerou fortes discussões nas redes e na mídia ocidental.
O Su-57 é o primeiro caça de quinta geração russo. O avião é pouco visível para o inimigo, tem uma alta manobrabilidade, sendo capaz de voar a velocidade supersônica.