Venezuela sofreu 105 ataques diretos dos EUA nos últimos 55 dias, diz chanceler

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, pediu para impedir que os "países poderosos" influenciem nas decisões do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Sputnik

"Devemos blindar este Conselho tão relevante perante pressões de países poderosos para influenciar em suas posições e relatórios", afirmou o ministro durante sessão da organização que está decorrendo em Genebra.

O chanceler relatou que "temas de direitos humanos têm sido usados pelos países belicosos para justificar guerras e intervenções", assim como para "criar as condições para as piores violações dos direitos humanos".

Maduro é candidato oficial à presidência da Venezuela
O ministro sublinhou que a promoção e a garantia dos direitos das pessoas "devem ser elementos sagrados".

Além disso, Arreaza denunciou que a Venezuela é vítima de uma intensa campanha dos EUA para derrubar o governo de Nicolás Maduro, incluindo mais de 100 "ataques diretos" em menos de dois meses.

"Para os Estados Unidos é indispensável revogar o governo democrático da Venezuela para se apoderar de nossos recursos minerais; em 55 dias, recebemos por parte da Administração [de Donald] Trump, 105 ataques diretos contra nosso país", disse o ministro venezuelano.

Arreaza proferiu seu discurso no âmbito da abertura da 37ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.

A organização, parte do sistema das Nações Unidas, foi criada em 15 de março de 2006 como uma instância internacional para a promoção e proteção de direitos humanos.

O Conselho, que veio a substituir a Comissão de Direitos Humanos, é constituído por 47 membros da ONU eleitos pela Assembleia Geral.

Comentar