Putin: Russos acusados de interferência eleitoral pelos EUA não agiram por ordem de Moscou

Cidadãos russos acusados pelos Estados Unidos de interferirem nas eleições presidenciais dos EUA em 2016 não agiram em nome das autoridades do país, disse o presidente da Rússia, Vladimir Putin, à emissora da NBC em uma entrevista neste domingo.
Sputnik

"Eles não representam o Estado russo, as autoridades russas. O que eles fizeram especificamente, eu não tenho ideia", disse Putin.

Partido Democrata publica memorando sobre investigação da suposta interferência russa
O presidente russo acrescentou que, mesmo que os cidadãos russos fossem culpados, as autoridades dos EUA devem compartilhar as informações que têm sobre o tema.

"Deixe-os não apenas falar com a imprensa como também fornecer materiais, especificidades e dados. Nós estaremos preparados para discutir sobre isso", disse Putin.

Putin também enfatizou que a Rússia nunca extraditará seus cidadãos, acusados ​​da interferência eleitoral, para os Estados Unidos.

"Nunca. O russo nunca extradita a seus cidadãos a ninguém, assim como os Estados Unidos", disse Putin, respondendo a pergunta de Megyn Kelly.

'Insignificante': Assange fala sobre suposta interferência russa nos EUA
A entrevista ocorre depois de o Departamento de Justiça dos EUA acusar 13 cidadãos russos e três entidades de tentar interferir na votação presidencial de 2016. A acusação de 27 páginas, produto da sondagem do procurador Robert Mueller, alegou que foram usadoas contas falsas para tentar influenciar o resultado das eleições a favor do presidente dos EUA, Donald Trump.

Comentar