Macri fez o pedido em uma conversa telefônica com o Trump, um dia depois de o presidente dos EUA ter assinado as tarifas, provocando temores de uma guerra comercial.
Um comunicado da Casa Branca disse que os dois líderes discutiram "potenciais tarifas dos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio estrangeiros" e "concordaram em manter contato para fortalecer o relacionamento bilateral robusto".
O governo argentino sinalizou sua intenção de buscar uma isenção por suas escassas exportações em um comunicado do dia 2.
As exportações da Argentina para os EUA nos setores são tão pequenas que não têm efeito no mercado, disse o ministro das Relações Exteriores em um comunicado.
"As exportações argentinas representam apenas 0,6% do aço e 2,3% do alumínio de todas as importações dos EUA em ambos os setores e, portanto, a Argentina não causa nem contribui para as distorções que afetam os mercados mundiais e os EUA", disse o ministério, que também teria dito que o governo tentaria iniciar conversas com os EUA "com vista a uma exceção feita sobre essas tarifas".
Dois grandes produtores argentinos de aço serão afetados — a empresa de alumínio Aluar e Techint, que vende tubos sem emenda para a indústria petrolífera dos EUA, mas tem uma fábrica em Houston, Texas.
Entre janeiro e novembro do ano passado, o período mais recente com números oficiais disponíveis, a Argentina vendeu cerca de US$ 200 milhões de tubos de aço e cerca de US$ 500 milhões de alumínio para os EUA.