Argentina não paga preço 'simbólico' por caças franceses que devem fazer segurança do G20

Sem caças supersônicos operacionais, as Forças Armadas da Argentina lutam para garantir a segurança do G20. A cúpula com os líderes das 20 maiores economias do planeta será realizada em Buenos Aires entre novembro e dezembro deste ano.
Sputnik

Os militares argentinos chegaram a cogitar alugar caças F-5 do Brasil, mas o negócio não prosperou. 

A solução encontrada foi comprar 5 aeronaves Super Étendard da França- que já estavam aposentadas. A venda foi celebrada quando da visita do presidente argentino Mauricio Macri à Paris, em janeiro deste ano.

O embaixador francês em Buenos Aires, Pierre Henri Guignard, disse à Reuters que as aeronaves "são um pouco antigas, mas são importantes para eles [argentinos]". Ele também afirmou que o valor do acerto, cerca de 12 milhões de euros, representava uma quantia "simbólica" já que os caças "não são aparatos novos".

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A Argentina, todavia, não pagou pelas aeronaves e elas ainda estão na França, afirma o jornal La Nación. A publicação consultou fontes das Forças Armadas da Argentina que confirmaram a falta de pagamento. Ainda de acordo com o jornal, os caças são alvo de uma disputa interna entre a Marinha e a Força Área.

A Argentina tem uma frota com modelos mais antigos do Super Étendard. As 14 aeronaves, entretanto, estão inativas por falta de recursos e manutenção. 

Quando da negociação entre Brasil e Argentina pelo aluguel dos caças F-5, o especialista em defesa Roberto Godoy afirmou que que a Força Aérea do país vizinho está defasada e que a decisão de não investir nas Forças Armadas de uma maneira geral começou no governo de Néstor Kirchner, em 2003, e continua desde então.

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