A oferta, que foi oficializada em uma carta dirigida a Michael Cohen e Lawrence Rosen, descreve que, em troca do reembolso, Daniels seria capaz de "falar abertamente e livremente sobre sua relação anterior com o presidente e as tentativas de silenciá-la". Cohen, um advogado do Trump, facilitou o acordo de US$ 130 mil.
Se a oferta for aceita, a carta observa que os fundos seriam destinados a uma conta designada por Trump até sexta-feira. A oferta permanecerá aberta até o meio-dia de terça-feira.
"A questão nunca foi dinheiro", disse Michael Avenatti, advogado de Daniels, à NBC News. "Sempre foi sobre permitir que a Sra. Clifford possa dizer a verdade. O povo americano deve ser autorizado a julgar por si mesmo quem está agindo em nome deles e quem os está enganando. Nossa oferta procura permitir que isso aconteça".
Cohen, no entanto, obteve uma ordem de restrição temporária impedindo Daniels de compartilhar qualquer "informação confidencial" relacionada ao acordo. Segundo o The Hill, Michael está tentando impedir uma entrevista que Daniels gravou com "60 Minutes" de ir ao ar.
"À luz da quantidade de informações erradas que o Sr. Cohen levou ao Wall Street Journal, ao Washington Post e outros, acho que é hora de ela contar sua história e que o público decida quem está dizendo a verdade" ele adicionou.
Tanto a Casa Branca quanto o Trump negaram repetidamente as alegações relativas ao caso de 2006. Mais recentemente, na quarta-feira, a assessora de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, anunciou que discutiu as alegações com o presidente e ele negou ter mantido relações com a atriz.