"Com base nestes planos [quotas da UE], a Hungria já teria que admitir mais de dez mil migrantes antes do final deste ano (…) o que teria sérias implicações financeiras", afirmou em uma coletiva de imprensa.
"Tendo em vista o fato de que, de acordo com os planos de Bruxelas, cerca de 9 milhões de forints (R$115 mil) deveriam ser gastos com todos os migrantes, o custo envolvido seria na ordem de 100 bilhões de forints (R$1,2 bi), o que poderia aumentar ainda mais em várias ordens de grandeza nos anos futuros, à custa do orçamento nacional", acrescentou o ministro.
Tuzson usou a Alemanha como exemplo de como os gastos dos migrantes podem subir rapidamente em um curto espaço de tempo. Segundo a autoridade húngara, os gastos com o bem-estar dos migrantes e outros custos associados na Alemanha aumentaram mais de 70% no espaço de um ano, resultando na Baviera "gastando atualmente mais com a migração do que com a própria economia, proteção ambiental e cuidados de saúde juntos".
Embora a maioria dos migrantes visam se instalar em Estados-membros mais ricos da UE, como a Suécia e a Alemanha, a Hungria também foi afetada pela crise, já que dezenas de milhares de migrantes atravessavam o país em 2015 para alcançar outras nações europeias.