Hungarian Prime Minister Viktor Orban announced that the #EU will offer the #refugee quota referendum. #Hungaria pic.twitter.com/JhPQbzwb8h
— SOCIAL extremely (@SocialExtremely) 24 fevereiro 2016
"Estou convencido de que o governo está respondendo à disposição da opinião pública. Não podemos concordar [com as cotas] em contradição com a vontade do povo", disse Orban, citado pela revista húngara Heti Vilaggazdasag, acrescentando que tal imposição constituiria um “abuso de poder”.
O referendo, cuja data de realização ainda é desconhecida, colocará a seguinte questão para a população: “Concorda que a EU ordene a realocação obrigatória de cidadãos não-húngaros na Hungria mesmo sem o consentimento do Parlamento?”
A medida, embora tenha sido aprovada por maioria qualificada, foi imposta a todos os membros do bloco por igual, apesar da oposição de muitos países do Leste e da Europa Central – República Tcheca, Hungria, Eslováquia e Romênia votaram contra o mecanismo, enquanto a Polônia, embora reticente, acabou votando a favor.