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Lava Jato: esquema de corrupção no RJ lavou dinheiro com bitcoin

Os investigados na Operação Pão Nosso, deflagrada nesta terça-feira (13), lavaram dinheiro por meio de remessas de bitcoin, afirma a Receita Federal. Foram quatro operações totalizando R$ 300 mil em moeda digital.
Sputnik

"Palavras como doleiros, contratos com governo, laranja e lavagem de dinheiro são comuns nessa operação. O que nos chamou a atenção com relação a essa operação é que pela primeira vez aparecem operações envolvendo bitcoin. Isso realmente é uma novidade. As pessoas estão tentando sofisticar de alguma forma, talvez tentando voar abaixo do radar da Receita Federal, do Banco Central e do Coaf", afirmou Luiz Henrique Casemiro, da Receita Federal

Casemiro afirma que os criminosos buscavam receber dinheiro no exterior com um instrumento que "não é regulado na maioria dos países".

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A operação é um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e investiga um possível superfaturamento na compra de pães pelos presídios estaduais do Rio de Janeiro. Teriam sido desviados R$ 73 milhões por meio de fraudes e superfaturamento. O Estado pagava duas vezes pelos pães fornecidos aos presidiários.

Foram emitidos 16 mandados e 7 pessoas foram presas até agora, diz o G1.

Entre os presos estão o delegado Marcelo Martins, chefe das delegacias especializadas, e o ex-secretário penitenciário de Sérgio Cabral (MDB), César Rubens Monteiro de Carvalho.

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