"Hoje, às 8h30, as unidades do Exército livre da Síria, apoiadas pelas Forças Armadas da Turquia, entraram em Afrin. A maioria dos terroristas fugiram", disse o líder turco, citado pelo canal NTV.
Segundo ele, os militares turcos e a oposição síria estão desativando minas que os "terroristas" deixaram antes de abandonarem a cidade.
Anteriormente, o porta-voz de Erdogan, Ibrahim Kalin, afirmou que as autoridades turcas não iriam entregar a Damasco o território de Afrin que Ancara está controlando como resultado de sua operação militar.
"Estamos em Afrin, onde de manhã realizamos uma operação militar. Como resultado de ferozes confrontações, nós libertamos a cidade das Unidades de Proteção Popular [curdas, YPG]."
De acordo com Feyad, todos os militantes das YPG fugiram da cidade.
"Matamos nos confrontos muitos militantes das YPG. Agora estamos 'limpando' a cidade juntamente com as Forças Armadas da Turquia. Todos os combatentes das YPG fugiram para Kobanie e Qamishli. Nenhum deles ficou na cidade", acrescentou.
Em 20 de janeiro, a Turquia lançou a operação militar Ramo de Oliveira contra as tropas curdas em Afrin. Juntamente com a Turquia, na região estão operando militantes do opositor Exército Livre da Síria. A operação visa "limpar" a cidade síria de Afrin das Unidades de Proteção Popular curdas (YPG), que Ancara considera como grupo terrorista e uma extensão do proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco.
Damasco condenou veementemente a operação iniciada pela Turquia em Afrin, sublinhando que este território é parte integrante da Síria. Em resposta, o chanceler turco, Mevlut Cavusoglu, disse que a preservação da integridade territorial da Síria é um objetivo comum de Ancara e Damasco e que as tropas turcas não pretendem atacar as forças governamentais sírias.