O comentário aparece no contexto da recente interferência ucraniana no processo eleitoral russo.
No dias das eleições presidenciais russas, no último domingo (18), foi relatado que a polícia ucraniana não permitiu que cidadãos russos entrassem nas representações diplomáticas russas localizadas no território da Ucrânia para exercer seu direito de voto.
Na véspera da votação, Kiev já havia anunciado que bloquearia o acesso de cidadãos russos nas missões diplomáticas durante as eleições.
"A Ucrânia se afasta cada vez mais do campo do direito internacional", destacou Volodin.
De acordo com o chefe do parlamento russo, a comunidade internacional e União Europeia só "perdoam a Ucrânia porque a utilizam como uma ferramenta contra a Rússia".
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou as ações do governo ucraniano como descaradas e ilegais, enquanto a Comissão Eleitoral Central russa as descreveu como uma "agressão humanitária".