Anteriormente, a coletiva de imprensa do exército israelense desclassificou dados sobre ataque da Força Aérea de Israel contra o reator nuclear da Síria, que ocorreu há dez anos na província de Deir ez-Zor.
"Este é um reconhecimento real que… Israel cometeu um ato de agressão militar contra Síria", afirmou o conselheiro da Academia Russa de Ciências de Mísseis e Artilharia e doutor em ciências militares, Konstantin Sivkov.
Neste contexto, é necessário, segundo opina o analista militar russo, declarar Israel como o Estado que representa ameaça ao mundo, enquanto sua elite política, que teria organizado o ataque, deve ser julgada pelo Tribunal Internacional de Justiça da ONU.
Previamente, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, chamou o ataque contra o reator nuclear na Síria, realizado em 2007, de passo "histórico e corajoso" que prova que a solução das questões de segurança nacional não tolera atraso.
Ao mesmo tempo, o ministro israelense de Transporte e Inteligência, Israel Katz, considera a destruição do reator nuclear sírio uma demonstração de que Israel foi determinado a não permitir criação de armas nucleares por seus rivais, inclusivamente o Irã.