'Não é nossa missão' provocar forças do governo sírio, diz Coalizão liderada pelos EUA

A Coalizão liderada pelos Estados Unidos, que luta contra o grupo terrorista Daesh no Iraque e na Síria, não considera uma missão provocar tropas do governo sírio e só vai combatê-las em autodefesa, disse o porta-voz da Operação Inherent Resolve, o coronel Ryan Dillon à Sputnik.
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"Essa não é a nossa missão", disse Dillon em uma entrevista por telefone concedida de Bagdá, quando perguntado se a Coalizão tentaria evitar a provocação das forças sírias. "Houve ocasiões em que nos envolvemos com as forças sírias. Todas eram estritamente em autodefesa".

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Dillon também disse que as forças dos Estados Unidos entraram em contato com suas contrapartes russas para discutir um aumento das forças pró-governistas perto de uma base da Coalizão no leste da Síria.

"Temos visto um lento crescimento de forças no lado leste do rio Eufrates", contou. "Comunicamos isso a nossas contrapartes russas na Síria… Nossa intenção é desescalar por meio do diálogo".

Dillon disse que a coalizão não hesitaria em se defender se for alvo de ameaças.

"Nós deixamos muito claro no passado pela ação e também pelo nosso diálogo verbal que nos defenderemos", disse Dillon.

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Em 7 de fevereiro, a Coalizão disse ter realizado ataques aéreos defensivos contra as forças pró-governo na Síria que atacaram a sede das Forças Democráticas da Síria (SDF), apoiadas pelos Estados Unidos, a leste do rio Eufrates.

Autoridades dos EUA disseram mais tarde que pelo menos 100 soldados das tropas pró-governo sírias foram mortas no confronto. A Coalizão não contabilizou mortos ou feridos.

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