"O presidente Carles Puigdemont foi detido na Alemanha quando cruzava a fronteira vindo da Dinamarca, enquanto seguia a caminho da Bélgica vindo da Finlândia", escreveu o advogado Jaume Alonso-Cuevillas, no seu Twitter.
O assessor jurídico acrescentou que Puigdemont "no momento está em uma delegacia e sua defesa jurídica já está ativada",
Em 23 de março, o Tribunal Supremo emitiu uma ordem de detenção europeia para Puigdemont e para os ex-conselheiros do Governo da Catalunha Antoni Comín, Clara Ponsatí, Meritxell Serret e Lluís Puig, assim como para a secretária-geral do partido Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira, acusados de "rebelião".
O ex-presidente catalão se encontra desde outubro de 2017 na Bélgica para evitar sua possível detenção por parte das autoridades espanholas, após a justiça espanhola tê-lo acusado de promover desde o seu cargo um movimento de "insurreição ativa", visando proclamar a independência da Catalunha.
As autoridades regionais declararam a independência unilateralmente em 27 de outubro de 2017, mas a Câmara Alta do Parlamento espanhol, em resposta, invocou o artigo 155 da Constituição espanhola, introduzindo a governança direta de Madri em relação à Catalunha. No mesmo dia, o governo catalão e seu chefe foram depostos e eleições instantâneas na região foram anunciadas.