Em primeiro lugar, a chancelaria comunicou que o Reino Unido deve reduzir o número de pessoas de sua embaixada e consulado na Rússia até o respectivo número de diplomatas russos que trabalham no território britânico, após expulsões.
Além disso, foi informado que Moscou expulsará um diplomata finlandês, dois diplomatas italianos, treze ucranianos, quatro poloneses, dois holandeses, três lituanos, três tchecos, um letão, um sueco e um adido militar estoniano. Todos eles devem deixar o país até 7 de abril.
Em relação aos EUA, que também expressaram seu apoio a Londres ao expulsarem 60 diplomatas russos no início desta semana, ontem (29), Moscou informou sobre o fechamento do consulado estadunidense na cidade de São Petersburgo e promoveu as medidas "espelhadas" de expulsão do mesmo número de funcionários de missões diplomáticas do território russo.
Previamente, uma série de países europeus, incluindo França, Alemanha, Polônia, países do Báltico, Ucrânia, Moldávia, Croácia, Albânia, bem como EUA e Canadá, decidiram expulsar um total de mais de 100 diplomatas russos em relação ao escândalo com envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, na cidade de Londres.
Porém, o Reino Unido sem providenciar nenhuma prova consistente, afirma que a substância A-234 usada para envenenar Skripal teria sido relacionada com a Rússia, enquanto Moscou descarta categoricamente seu envolvimento no caso.