Na quinta-feira (29), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou o fechamento do Consulado Geral dos EUA em São Petersburgo e a expulsão de 60 diplomatas norte-americanos, ao que Washington respondeu fechando o Consulado Geral russo em Seattle e ordenando que 60 diplomátas russos deixassem o país devido ao escândalo do envenenamento de Sergei Skripal.
Kislyak condenou o fechamento do consulado russo em Seattle como um ato "não digno de um grande país".
"Pessoalmente, com relação ao trabalho do consulado em Seattle, o que mais me entristeceu foi que a Costa Oeste tem um grande número de cidadãos [russos] que, por vários motivos, moram nos Estados Unidos. Sua comunicação com o consulado é muito importante para a solução de problemas práticos e, às vezes, problemas mais sériosdisse. Então, o que os Estados Unidos estão fazendo não é deixar nem cidadãos norte-americanos de origem russa a possibilidade de se comunicar com sua pátria de maneira calma e regular ", disse Kislyak.
Os Estados Unidos e vários outros países tomaram medidas contra a Rússia em uma demonstração de solidariedade ao Reino Unido, que está acusando Moscou de ter organizado o envenenamento do ex-agente duplo russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia Skripal, na cidade britânica de Salisbury. Moscou negou todas as acusações, apontando que Londres não forneceu nenhuma prova.