"Custa a crer que uma coalizão tão forte não tenha conseguido derrotar os terroristas. Possivelmente, tinha outro objetivo — complicar a situação na região e fortalecer ali a sua presença militar e econômica", disse o ministro.
Entretanto, a situação mudou depois do início da operação militar da Força Aeroespacial russa e da "criação de uma verdadeira aliança antiterrorista com a participação do Irã, Rússia e Turquia".
"Apesar de sua derrota militar, esse grupo terrorista [o Daesh] preserva um considerável potencial destrutivo, a capacidade de mudar rapidamente de tática e de lançar ataques em diferentes países e regiões do mundo", lê-se na mensagem.
De acordo com Putin, nessas circunstâncias, "é necessário refletir em conjunto sobre as novas formas de cooperação multilateral que permitam fortalecer os êxitos alcançados na luta contra o terrorismo e evitar uma maior continuação dessa ameaça".
A VII Conferência de Segurança de Moscou está decorrendo entre 4 e 5 de abril e reúne ministros da Defesa, especialistas militares e representantes de organizações internacionais e não governamentais. O evento conta com a participação de 850 delegados de 95 países.