Rússia veta resolução dos EUA na ONU para abrir inquérito sobre armas químicas na Síria

A Rússia vetou nesta terça-feira (10) no Conselho de Segurança na Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto dos Estados Unidos para criar um novo mecanismo de investigação para analisar ataques químicos na Síria.
Sputnik

A resolução foi apoiada por 12 países, mas Rússia e Bolívia votaram contra e a China se absteve.

A ministra dos Assuntos Europeus francesa, Nathalie Loiseau, afirmou que "não há dúvidas" de que o incidente registrado na Síria durante o final de semana foi um "ataque químico".

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Os Estados Unidos também acusam Bashar Assad de usar armas químicas contra sua própria população — o que a Rússia nega que tenha ocorrido. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (9) que dará uma resposta até este fim de semana e que todas as opções estão sendo analisadas.

É a 12ª vez que Moscou usa seu poder de veto para proteger o governo sírio, afirma a agência de notícias France-Presse.

O embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzia, afirmou antes da votação que a iniciativa dos EUA não garante uma investigação independente. Nebenzia também disse que os EUA planejaram que o recurso falhasse para "justificar o uso de força na Síria".

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O representante russo na ONU falou sobre a possibilidade de Washington tomar alguma medida militar na Síria:

"Se vocês tomarem a decisão de realizar uma aventura militar ilegal — e eu espero que vocês recuperem o juízo — bem, então vocês terão que assumir a responsabilidade para si mesmos", disse Nebenzia.

O conselho de Segurança da ONU também não aprovou uma proposta russa para criar um órgão para investigar o possível ataque químico.

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