'Reduzir o perigo': EUA contataram a Rússia antes do ataque à Síria, diz embaixador

Os Estados Unidos se comunicaram com a Rússia antes de lançarem ataques contra a Síria neste sábado (14) para reduzir o risco de matar militares russos, disse o embaixador dos Estados Unidos na Rússia, Jon Huntsman.
Sputnik

Mais cedo neste sábado (14), os Estados Unidos, o Reino Unido e a França atacaram várias instalações na Síria devido aos relatos de um ataque com armas químicas em Douma, supostamente realizado pelo governo sírio. Damasco negou seu envolvimento no suposto ataque.

"Antes de agirmos, os Estados Unidos se comunicaram com a Federação da Rússia para reduzir o perigo de qualquer acidente russo ou civil", disse Huntsman.

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O embaixador também assegurou que as ações dos Estados Unidos e seus aliados foram baseadas em relatórios confiáveis sobre o local.

A tensão na Síria cresceu seriamente no fim de semana passado, quando vários meios de comunicação, citando militantes sírios, acusaram Damasco de usar armas químicas em Douma. O Ministério das Relações Exteriores da Síria refutou as acusações, acrescentando que o uso de armas químicas no subúrbio de Damasco havia sido planejado por grupos terroristas.

O Centro Russo de Reconciliação Síria também refutou os relatórios sobre o uso de armas químicas na área de Ghouta Oriental, onde Douma está localizada. O centro disse que médicos da Douma negaram os relatos da mídia sobre o recebimento de pacientes que apresentavam sintomas condizentes com a exposição à substâncias tóxicas.

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