Nas últimas semanas, as relações comerciais entre a China e os Estados Unidos se deterioraram. Em março, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem para impor uma tarifa de 25% sobre o aço importado e uma tarifa de 10% sobre o alumínio importado. Em resposta, a China introduziu suas próprias tarifas sobre bens produzidos nos Estados Unidos. No início de abril, Trump sugeriu a introdução de um adicional de US$ 100 bilhões em tarifas contra a China em resposta ao que chamou de "retaliação injusta" de Pequim.
Ela destacou que a China e os Estados Unidos, as maiores economias do mundo, seriam estreitamente interdependentes. Portanto, Pequim e Washington devem cooperar com base no respeito mútuo e na igualdade, acrescentou a porta-voz.
Hua também comentou sobre a decisão dos EUA de suspender as exportações da Zhongxing Telecommunications Equipment Corporation (ZTE) da China nos próximos 7 anos por suspeita de violações da empresa contra a Coreia do Norte e o Irã.
"A China acompanhará de perto a situação e estará pronta para tomar as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", disse ela.
Em 10 de abril, a China entrou com uma queixa na OMC contra Washington contra as novas tarifas dos EUA. Pequim alega que as tarifas dos EUA são inconsistentes com as disposições do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês) da OMC, de 1994, além de manifestar a mesma situação em relação ao Acordo sobre Salvaguardas.