A China elaborou uma extensa lista de medidas urgentes, já que a guerra de palavras sobre as relações comerciais EUA-China ameaçou se transformar em um conflito econômico aberto, com cada lado ameaçando impor pesados impostos sobre as importações de cada um.
Pequim tem todos os instrumentos políticos necessários para responder a esse conflito comercial com os Estados Unidos e minimizar seu efeito econômico, segundo Zeng Peiyan, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
"Temos um plano de resposta a emergências em vários níveis e mecanismos políticos para retaliar os desafios comerciais iniciados pelos Estados Unidos", acrescentou Zeng.
Ele ressaltou que o conflito comercial afetaria somente parcialmente a economia do país e que a China tem "confiança, potencial e capacidade para garantir o funcionamento estável da economia do país".
Pequim reagiu introduzindo suas próprias tarifas sobre produtos norte-americanos importados.
No início deste mês, Donald Trump sugeriu a introdução de uma tarifa adicional de US$ 100 bilhões (R$ 341 bilhões) contra a China em resposta ao que ele descreveu como "retaliação injusta" por parte de Pequim.