Macron pede aos EUA e aliados que permaneçam na Síria mesmo após derrota do Daesh

Em entrevista à Fox News, o presidente francês, Emmanuel Macron disse que os EUA, a França e outros aliados terão um papel "muito importante" a desempenhar após o fim da guerra na Síria.
Sputnik

Anteriormente, a líder do partido de direita Frente Nacional, Marine Le Pen, disse que o envolvimento francês nos ataques militares ocidentais contra a Síria privou Paris de uma oportunidade de desempenhar um papel independente na arena internacional.

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A França, junto com os Estados Unidos e o Reino Unido, lançou ataques contra vários alvos na Síria em resposta ao suposto ataque químico no subúrbio de Douma, em Damasco.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, um total de 103 mísseis de cruzeiro foram lançados pelos Estados Unidos e seus aliados, 71 dos quais foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea da Síria. A Rússia pediu à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) que iniciasse uma investigação sobre o ataque químico relatado.

O presidente da Síria, Bashar Assad, criticou o ataque como um ato de "agressão", enquanto o presidente russo Vladimir Putin afirmou que os ataques aéreos "violaram as normas do direito internacional, incluindo a Carta da ONU e causaram grandes danos ao processo pacífico de resolução da crise síria".

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