A rede CBS News, citando o ex-vice diretor da CIA Michael Morell e ex-diretor da CIA Michael Hayden, informou que Haspel disse aos senadores em reuniões privadas que "nunca permitiria que a CIA reiniciasse um programa de interrogatório e detenção".
Haspel prometeu manter a CIA focada em seu principal dever de coleta e análise, afirmou a reportagem.
O Comitê de Inteligência do Senado marcou uma audiência para o dia 9 de maio para considerar a indicação de Haspel como a próxima diretora da CIA.
Haspel supervisionou o interrogatório de um detento em uma prisão secreta dos EUA na Tailândia que foi afogado 83 vezes em um único mês. Ela também teria participado da destruição de vídeos de interrogatórios usando técnicas, que já foram formalmente rotuladas de tortura e proibidas pelo Congresso.
A indicação de Haspel foi publicamente apoiada por muitos legisladores, incluindo a senadora Dianne Feinstein, que liderou o comitê do Senado que divulgou o infame relatório de tortura da CIA contra ela.
Feinstein disse a repórteres em março que Haspel era "uma boa vice-diretora da CIA", e espera que a agência tenha aprendido suas lições.
O presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, Richard Burr, disse em um comunicado à imprensa também em março que Haspel tem a experiência e o julgamento necessários para liderar a CIA e prometeu garantir que sua nomeação seja considerada sem demora.