A senadora norte-americana Dianne Feinstein, que supervisionou a divulgação de um relatório sobre tortura na CIA em 2014, e outros dois legisladores, criticaram na quarta-feira a agência por recusar um pedido de mais informações sobre o histórico de Haspel antes das audiências de sabatina dela para assumir o cargo na agência.
"A indicada pelo governo Trump para ocupar a diretoria da CIA, Gina Haspel, supervisionou pessoalmente a tortura de um detento da CIA em 2002, realizando pelo menos três sessões de afogamento, e em seguida ordenou a destruição das provas de tortura", segundo os documentos que perderam recentemente o nível de "secretos".
A publicação também afirma que Haspel serviu como oficial sênior, na época em que a CIA mentiu para ex-presidentes, legisladores e o público "sobre a eficácia da tortura em induzir inteligência útil".
Gina Haspel assumiu o cargo de Diretora Interina da Agência Central de Inteligência (CIA) depois que o Senado dos EUA confirmou a nomeação do ex-diretor da CIA, Mike Pompeo, para secretário de Estado.
"Hoje, após o juramento de Mike Pompeo na qualidade de secretário de Estado, a vice-diretora Gina C. Haspel assumiu o cargo de diretora interina da Agência Central de Inteligência", informou um comunicado da CIA.
O National Security Archive, abrigado na Universidade George Washington, foi fundado em 1985 por jornalistas e acadêmicos para combater o sigilo do governo dos EUA. O arquivo inclui mais de 100 mil documentos relacionados à importantes decisões políticas no país.