Rússia termina desenvolvimento do projeto mais importante para o Ártico (FOTOS, VÍDEO)

A primeira usina nuclear flutuante do mundo, batizada de Akademik Lomonosov, realizou sua primeira viagem para contribuir com o desenvolvimento do Norte e do Extremo Oriente da Rússia.
Sputnik

A usina flutuante Akademik Lomonosov partiu de São Petersburgo em direção a Murmansk para carregar combustível nuclear e ligar seu reator.  

Ela percorrerá uma rota marítima junto às costas da Escandinávia, Estônia, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega. 

A segunda parte da rota deve começar em 2019, quando a usina for finalmente transportada para o porto de Pevek, em Chukotka, cidade mais setentrional do país, no oceano Ártico.  

Em Pevek se encontra a única usina nuclear do mundo localizada na zona de pergelissolo. No entanto, já é obsoleta. Esta região russa é um dos maiores centros de mineração de ouro e é de difícil de acesso. 

Usina nuclear flutuante russa Akademik Lomonosov

O navio, que foi batizado em homenagem ao famoso cientista russo do século XVIII, Mikhail Lomonosov, tem dois reatores de 35 megawatts cada. 

Segundo estimativas da Rosenergoatom, a partir de 2020, a usina Akademik Lomonosov, ou Plavushka (flutuante, em russo), nome pelo qual é conhecida na empresa, começará a fornecer energia elétrica e térmica para os habitantes de Chukotka. O navio é capaz de fornecer esses serviços para uma cidade com uma população de mais de 200 mil pessoas. Para comparar, a chamada capital do Extremo Norte russo, Murmansk, tem cerca de 300 mil habitantes. 

Mais de 20 países, inclusive o Brasil e Cabo Verde, já demonstraram seu interesse no navio Plavushka.

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