Enviado britânico na ONU suspeita da existência de 'programa químico clandestino' na Síria

O Reino Unido considera como suspeitoso o “fato” de o governo sírio ainda não ter cumprido as suas obrigações quanto à eliminação das armas químicas do país, assumidas perante a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), afirmou o vice-representante britânico junto à ONU, Jonathan Allen.
Sputnik

De acordo com o diplomata, "o regime sírio não apresentou um relatório completo sobre as suas atividades, não terminou sua declaração como exige a OPAQ, apresentando cada vez mais justificações".

"O fato deles não estarem a fazê-lo está provocando suspeitas de todos. Há uma razão por que eles não querem terminar a declaração e responder a todas as perguntas — porque eles continuam escondendo seu programa de armas químicas", disse Allen aos jornalistas.

Nesta segunda-feira (7), o Conselho de Segurança da ONU está conduzindo consultas regulares em relação ao desarmamento químico na Síria.

OPAQ quer exumar corpos em Douma para analisar suposto uso de armas químicas
Segundo um relatório da OPAQ, apresentado ao Conselho de Segurança da ONU, duas últimas instalações para a produção de armas químicas na Síria, declaradas por Damasco na lista datada de 2013, podem ser destruídas nos próximos 2 ou 3 meses.

Mais cedo, surgiram informações de que os especialistas da organização tinham verificado a destruição das 25 instalações de 27 totais.

Além do mais, anteriormente a OPAQ constatou que todas as substâncias tóxicas declaradas pelo governo sírio tinham sido retiradas do seu território em 2014 e eliminadas na sequência, mas o relatório frisa que a organização ainda duvida da veracidade da lista apresentada por Damasco.

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