No dia da mudança da embaixada dos EUA, exército de Israel fere centenas de palestinos

37 palestinos morreram e mais de 250 ficaram feridos em resultado de confrontos com o exército israelense na fronteira com a Faixa de Gaza.
Sputnik

A abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém, marcada para hoje (14), provocou vários protestos por parte da Palestina.

Ao se preocuparem que multidão de milhares de palestinos manifestantes pode irromper em Israel, os militares israelenses concentraram forças adicionais perto da Faixa de Gaza.

Segundo informou à Sputnik o representante de serviços médicos locais, Ashraf Al-Kidra, "o número de vítimas da agressão israelense na Faixa de Gaza subiu para 18".

Mais tarde, a agência de notícias AFP informou sobre 37 mortos em meio a protestos.

De acordo com estimações de militares israelenses, protestos contaram com participação de aproximadamente 10 mil pessoas que ocupam dez áreas ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza. Para evitar colisões, o exército de Israel declarou os bairros próximos ao enclave como "zona militar fechada" e promete pôr fim a "quaisquer violações da soberania do Estado".

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A polêmica tomou espaço em dezembro de 2017, após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar decisão de transferir a embaixada de seu país para Jerusalém e, assim, reconhecê-la como a capital israelense.

A Palestina se posicionou contra a medida imediatamente, afirmando que a decisão colocaria em risco o futuro das negociações de paz com Israel.

A embaixada dos EUA será aberta no dia em que o Estado de Israel comemora sua fundação, datada de 1948, ou seja, em 14 de abril.

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