Novos (velhos) mísseis da Rússia se tornarão armas estratosféricas invulneráveis

O Ministério da Defesa russo resolveu dar outra chance aos mísseis de médio alcance Kh-22. Em breve, estes mísseis devem regressar ao serviço.
Sputnik

Durante muito tempo, os Kh-22 eram a principal arma dos bombardeiros supersônicos Tu-22M3, contudo, na década de 2000, os Kh-22 foram retirados de serviço. Sua modernização ou reparação não estava prevista.

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Contudo, de acordo com a edição Izvestiya, os Kh-22, que ainda estão nos armazéns do exército russo, regressarão ao serviço em breve.  Segundo especialistas, depois de passar por um processo de modernização, os mísseis combinarão as características dos novíssimos mísseis de cruzeiro Kh-32. Estes são considerados quase invulneráveis para a defesa aérea e  interceptores inimigos.

A elaboração dos Kh-32 começou no início da década de 90, e os primeiros lançamentos foram realizados nos meados da década de 2000. Sua velocidade supera os 5 mil km/h. Seu portador principal é o Tu-22MZ.

De acordo com o Izvestiya, prevê-se modernizar 32 mísseis aéreos do tipo Kh-22. Este processo durará três anos e custará aproximadamente US$ 5 milhões (R$ 18 milhões). 

O Kh-22 tem cerca de 3 mil modificações diferentes que variam conforme a missão principal: estes projéteis são capazes de transportar uma carga explosiva acumulativa ou uma termonuclear.

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No início, este míssil de cruzeiro foi desenvolvido para destruir navios inimigos, estações de radar e instalações estratégias fortificadas, tais como bases militares, pontes e centrais elétricas, entre outras. 

"A munição modificada em suas características superará significativamente sua versão básica. O Kh-22 aperfeiçoado será equipado com um motor mais potente, enquanto a ogiva será reduzida e o volume dos tanques de combustível será aumentado. Isso lhe permitirá quase dobrar seu raio de ação até 1 mil quilômetros", comentou o especialista militar Aleksei Leonkov.

Além disso, de acordo com Leonkov, o míssil será equipado com um novo sistema de guiamento por radar e um sistema de controle automatizado que, além de ter funções de "piloto automático", proporcionará um controle adicional ao projétil nas fases-chave de seu voo.

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