Quando Israel será capaz de vigiar todo o Oriente Médio?

Aharon Zeevi Farkas, ex-chefe da inteligência das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), admitiu que as capacidades da inteligência das tropas terrestres do país ainda precisam ser desenvolvidas.
Sputnik

Falando em uma conferência em Tel Aviv, o ex-chefe da inteligência das IDF, Aharon Zeevi Farkas, declarou que, até 2015, pelo menos 10 mil satélites poderiam vir a ser responsáveis pelo fornecimento de vigilância constante de todo o Oriente Médio, segundo o Jerusalem Post.

Isso permitirá que o exército israelense realize assassinatos de terroristas "a qualquer momento e em qualquer lugar", enfatizou Farkas.

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Referindo-se à rápida atualização das capacidades da inteligência de Israel, ele reconheceu que as forças terrestres do país ainda precisam ser desenvolvidas nesse aspecto.

Farkas disse que enquanto Israel "tem supremacia no ar, falta supremacia na guerra terrestre".

Seus comentários foram dados depois que um porta-voz das Forças de Defesa de Israel declarou que aviões israelenses atacaram "alvos terroristas do Hamas no norte de Gaza", que Tel Aviv descreveu como provocações do Hamas perto da cidade fronteiriça de Sderot.

"Não seremos capazes de parar os mísseis lançados contra nós até ganharmos a supremacia em guerra terrestre", acrescentou, enfatizando a importância dos dados da inteligência durante operações militares.

Os acontecimentos ocorrem em meio a protestos em massa de palestinos na Faixa de Gaza, que eclodiram no 70º aniversário da fundação de Israel e durante a cerimônia para abrir a embaixada dos EUA em Jerusalém.

No total, 61 palestinos morreram e mais de 2.700 ficaram feridos nos confrontos que aconteceram com as forças de segurança israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Palestina.

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O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, culpou os líderes do Hamas pela violência em Gaza, enquanto a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, ressaltou que Moscou pediu para que todas as partes envolvidas mostrem moderação e evitem o agravamento ainda mais da situação.

Ela acrescentou que a posição da Rússia sobre a situação de Jerusalém permanece inalterada e que Moscou continua defendendo solução palestino-israelense.    

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