Israel aceitará solução pacífica do conflito com uma condição, diz ministro

Israel descarta a possibilidade de solução pacífica do conflito, caso a Palestina se recuse a reconhecer Jerusalém como capital do Estado judeu, declarou o ministro para Jerusalém e Assuntos da Diáspora de Israel, Zeev Elkin.
Sputnik

"Não haverá solução pacífica que não compreenda Jerusalém como capital israelense […] nenhum governo de Israel a permitirá", afirmou Elkin em entrevista ao jornal Investiya.

De acordo com ele, a transferência da embaixada norte-americana a Jerusalém deve aumentar as possibilidades de solução pacífica, por obrigar a Palestina a perceber que Israel não vai renunciar seus direitos a Jerusalém. 

No dia 14 de maio, os EUA inauguraram embaixada em Jerusalém, agravando maciços protestos palestinos na Faixa de Gaza. A decisão sobre a transferência foi anunciada pelo presidente norte-americano, Donad Trump, ainda em 6 de dezembro do ano passado. 

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A decisão dos EUA provocou fortes críticas por parte da comunidade internacional, contudo, vários países, como a Guatemala, Honduras e Paraguai apoiaram a iniciativa dos EUA e resolveram seguir exemplo.

Israel considera Jerusalém como sua capital "única e indivisível", incluindo zonas adjacentes orientais e o centro histórico da cidade. 

A comunidade internacional vê o assunto como um dos problemas principais do conflito no Oriente Médio que deverá ser resolvido através de um acordo com os palestinos que reivindicam a parte oriental da cidade sagrada.  

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