"Bloqueamento de ativos é restrição temporária dos direitos humanos de usar e dispor do bem que pertence a ele [homem]; suspensão da execução das obrigações econômicas e financeiras; limitação ou suspenção da prestação de serviços de telecomunicação e uso das redes de telecomunicação de uso comum", diz-se no documento.
Comentando a situação para a Sputnik França Anthony Bellanger, o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas, condenou a decisão da Ucrânia de incluir mídias russas na lista de sanções.
"Depois da detenção do chefe do portal RIA Novosti Ucrânia na semana passada, as autoridades ucranianas decidiram de repente bloquear o acesso a alguns portais na Internet. Isso é inaceitável, apelo com insistência para que o presidente da Ucrânia desbloqueie esses sites russos na Ucrânia", disse.
A defesa do pluralismo da informação deve permanecer um dos princípios básicos da democracia, tanto na Ucrânia como em outros países, resumiu.
Em 15 de maio, serviços de segurança da Ucrânia invadiram o escritório onde trabalhavam correspondentes do portal RIA Novosti em Kiev, efetuando buscas durante cerca de oito horas. Ao mesmo tempo, em Kiev foi detido o chefe do Portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky. Ele é suspeito de apoio às repúblicas autoproclamadas de Donbass e de alta traição.
Além do mais, em 23 de maio, a mídia esportiva russa escreveu uma carta para o presidente da União das Federações Europeias de Futebol (mais conhecida como UEFA) devido à violação dos direitos dos jornalistas na Ucrânia, exigindo a libertação de Kirill Vyshinsky.