Rússia só vai reconhecer investigação sobre MH17 se participar do processo, diz Putin

Moscou reconhecerá os resultados da investigação da queda do avião malaio MH17 malaio somente se participar do processo, declarou o presidente russo Vladimir Putin.
Sputnik

Em uma coletiva de imprensa, no final da reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, Putin lembrou que apesar Moscou ter feito a proposta de "trabalhar juntos para investigar a tragédia," não concedem acesso à investigação levada a cabo pelo Centro Comum de Investigação da equipe (JIT, em inglês).

"Para nós reconhecermos o que diz (o JIT), temos que participar plenamente da investigação", disse ele.

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O JIT apresentou nesta quinta-feira (24) os resultados preliminares da segundo investigação da tragédia, segundo a qual o sistema que derrubou o Boeing da Malásia no leste da Ucrânia em 2014 veio das Forças Armadas da Rússia.

O Ministério da Defesa russo disse que "nunca um sistema antiaéreo das Forças Armadas russas cruzaram a fronteira russo-ucraniana" e afirmou que a investigação de JIT carece de depoimentos de moradores das cidades ucranianas próximas ao local do desastre que dizem que "o qual o míssil foi lançado a partir do território controlado pelas forças armadas ucranianas ".

Ele também expressou preocupação com o uso de imagens das redes sociais na investigação, "que foram manipuladas".

Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da companhia Malaysia Airlines, que levava o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil quando sobrevoava a província de Donetsk, no leste da Ucrânia.

A bordo da aeronave havia 298 pessoas, a maioria holandeses; não houve sobreviventes.

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