Como resultado, dois moradores de Gaza foram mortos durante o ataque, segundo informou o Ministério da Saúde da Palestina.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a agressão através do Twitter, dizendo que um de seus tanques teve como alvo um posto de observação militar no sul da Faixa de Gaza em resposta à descoberta de um dispositivo explosivo instalado perto da cerca de segurança um dia antes e que explodiu quando foi desmontado.
"Hoje de manhã, as IDF detonaram um explosivo que fora implantado ontem perto da cerca de segurança no sul da Faixa de Gaza com a intenção de ferir os soldados israelenses que estavam presentes na área. O explosivo deflagrou durante o procedimento de desativação"
"Não há informação sobre o estado dos soldados das IDF"
A informação chegou algumas horas depois de a Força Aérea de Israel ter atacado unidades armadas palestinas no sul da Faixa de Gaza, das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, uma ala militar do Hamas.
"Jatos israelenses bombardearam a posição em Ayn Jalut, pertencente ao movimento de resistência no oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza", escreveu o movimento em sua conta no Twitter.
Desde 30 de março, os palestinos têm realizado protestos em massa, conhecidos como a Grande Marcha de Retorno, perto da fronteira da Faixa de Gaza. O evento é dedicado ao Dia da Terra em comemoração dos acontecimentos de 1976, quando as tropas israelenses mataram seis árabes que protestavam contra o confisco de terras. Os manifestantes também reivindicam o direito de retorno das pessoas deslocadas durante a guerra depois da criação de Israel em 1948.
Segundo os médicos palestinos, nestas últimas manifestações foram mortos 115 palestinos, enquanto 13.300 manifestantes ficaram feridos.