Com base nos documentos apresentados no Congresso argentino pelo chefe de Gabinete, Marcos Peña, a advogada do caso ARA San Juan, Valeria Carrera, demonstrou que o estoque de comida deveria ser suficiente para toda a tripulação por sete dias, contudo, foi suficiente somente para 34 tripulantes.
De acordo com informações proporcionadas por Carrera, o submarino partiu para a missão sem volta com "240 unidades de conservas mistas", e a mesma quantidade de "bebidas energéticas de meio litro", além de duas barras de cereais e dois chocolates por tripulante.
A mídia argentina recordou também que alguns meses antes do desaparecimento, o comandante do submarino, Pedro Martín Fernández, fez várias reclamações à Marinha, como, por exemplo, exigiu aumentar o número de conservas para viagens duradouras ou apontou que muita quantidade de bebidas em missões anteriores foi comprada pelos próprios tripulantes.