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Após matar bandido, PM 'esnoba' Bolsonaro e se filia a partido de condenado no mensalão

A policial militar Kátia Sastre, que ficou conhecida em todo o país após matar um bandido em frente à escola da filha em Suzano (SP), pretende trocar a farda pela Câmara dos Deputados, onde espera ocupar uma cadeira a partir de 2019.
Sputnik

A PM decidiu se filiar ao Partido da República (PR) para disputar as eleições deste ano. O acordo para levar a PM para a legenda foi costurado pelo deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

"Estamos conversando agora e a gente vai terminar de conversar e, assim que resolver tudo direitinho, vamos dar notícia. Vamos conhecer, nos familiarizar e, se Deus quiser, vai dar tudo certo", declarou Kátia Sastre à publicação.

A policial teve a oportunidade de conhecer a Câmara nesta terça-feira, quando parlamentares prestaram uma homenagem à ela no plenário. Também presente estava o deputado federal Major Olímpio (PSL-SP), que tentou levar a PM para a sigla cujo ícone hoje é o presidenciável Jair Bolsonaro.

Há alguns dias, ela foi convidada para integrar o PSL e disputar as eleições estaduais em São Paulo, tentando uma vaga na Assembleia Legislativa (Alesp). Na ocasião, a policial dizia que ainda não era o momento de se pronunciar e que estava estudando a possibilidade.

PM de folga, mãe mata bandido em frente de uma escola na Grande São Paulo (VÍDEO)

A PM teve a oportunidade de se encontrar em Brasília com outros colegas do PR, como o deputado federal Tiririca (SP) e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, principal cacique da legenda e condenado no mensalão do PT, no início dos anos 2000.

Pela regra eleitoral, a policial poderá se filiar apenas depois do PR a escolher oficialmente, o que deve acontecer na convenção do partido. Para militares da ativa com mais de 10 anos de serviço e sem cargo de alto comando na PM, a legislação é diferente – para os demais, é preciso estar filiado até seis meses antes da eleição para poder concorrer ao pleito.

Kátia Sastre ficou nacionalmente conhecida no dia 13 de maio, após reagir a um assalto e matar um bandido em frente à escola onde estudam suas filhas em Suzano, na Grande São Paulo. A ação foi elogiada pela corporação e lhe rendeu uma condecoração do governador do estado, Márcio França (PSB).

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