Oficial explica mudança de estratégia de Trump no Afeganistão

O presidente dos EUA, Donald Trump, nomeou um novo general para comandar as forças americanas no Afeganistão. No entanto, isso não significa mudanças na estratégia para o país, aprovada no ano passado, disse o secretário adjunto de Defesa dos Estados Unidos, Steven Bucci, à Sputnik nesta quarta-feira.
Sputnik

Na terça-feira, Trump indicou o tenente-general Austin Miller para substituir o general John Nicholson no comando as forças norte-americanas no Afeganistão, informou o Departamento de Defesa em um comunicado à imprensa.

"Ele [Miller] é apenas um sujeito altamente qualificado e talentoso", disse Bucci quando perguntado se a nomeação significaria qualquer mudança na estratégia dos EUA na guerra do Afeganistão, que já dura dezesseis anos e meio. "Isso não sinaliza nada de diferente", pontuou.

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Miller foi indicado para promoção — será geral de quatro estrelas — e já serviu como chefe do Comando de Operações Especiais dos EUA nos últimos dois anos. Ele é um veterano de operações de combate na Somália, Bósnia, Iraque e Afeganistão.

A nomeação de Miller aconteceu depois do Inspetor-Geral Especial dos EUA para Reconstrução do Afeganistão disse que os Estados Unidos não conseguiram estabilizar o Afeganistão, apesar de 16 anos de ocupação e bilhões investidos em programas de estabilidade.

Segundo o relatório do Inspetor-Geral, o Departamento de Defesa e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional gastaram cerca de US $ 4,7 bilhões em iniciativas de estabilização desde 2001, mas os projetos não conseguiram melhorar a capacidade e o desempenho do governo afegão.

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