Especialista revela em quais condições Washington e Pyongyang concretizariam acordo

A própria Coreia do Norte deve decidir quantas garantias dos EUA serão necessárias para concretizar acordo, declarou o chanceler russo, Sergei Lavrov. O especialista Andrei Lankov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, supôs quais poderiam ser estas obrigações.
Sputnik

O ministro das Relações Exteriores da Rússia acredita ser preciso saber não exigir tudo ao mesmo tempo nas negociações do problema norte-coreano e não vale a pena acelerar o processo de maneira artificial, notando que cabe somente à Coreia do Norte decidir quantas garantias dos EUA serão suficientes para concretização de acordos.

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Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, professor da Universidade Kookmin da Coreia do Sul, Andrei Lankov, sugeriu o que podem representar estas obrigações.

"A parte americana pode oferecer proteção contra ataques do exterior, ou seja, uma declaração clara de que caso a Coreia do Norte cumpra algumas condições (por exemplo, não realização de testes de mísseis superiores a um alcance estabelecido ou realização de testes somente a grandes altitudes), o que quer que aconteça, os americanos não usariam a força militar contra ela. A parte americana pode assumir tal obrigação. E há certa probabilidade de ela cumprir a sua palavra", opina Andrei Lankov.

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Inicialmente, Washington e Pyongyang decidiram realizar negociações de alto nível em Singapura em 12 de junho, mas, na semana passada, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou não ser "o melhor momento para se encontrar" com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, por causa das declarações "hostis" por parte de Pyongyang.

Representantes do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, por sua vez, confirmaram que Pyongyang está prestes a realizar o encontro a qualquer hora e em qualquer formato, o que é necessário para a desescalada das relações complicadas. No sábado, Trump declarou que continua contando com a realização da cúpula em Singapura.

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