Apartamento de jornalista russo preso na Ucrânia é assaltado em Kiev

O apartamento do chefe da agência russa RIA Novosti, Kirill Vyshinsky - preso na Ucrânia desde a metade do mês passado - foi roubado e a polícia já está trabalhando no local, disse o advogado Andrei Domansky.
Sputnik

"O apartamento foi assaltado, agora a polícia está registrando [os danos]", disse Domansky.

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O diretor-geral da Agência Sputnik, Dmitry Kiselev, condenou o incidente. "Não é nada além de um saque, não há outra palavra para isso", disse.

No dia 15 de maio, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) invadiu o escritório da RIA Novosti em Kiev. Vyshinsky, chefe do portal, foi detido sob suspeita de traição e de apoiar as autoproclamadas repúblicas de Donetsk (DPR) e Luhansk (LPR). Dois dias depois, um tribunal na cidade ucraniana de Kherson decidiu prender Vyshinsky por 60 dias sem fiança.

Os serviços de segurança também vasculharam as casas de Andrei Borodin, chefe do escritório da agência de notícias RIA Novosti, sediado na Ucrânia, e Lyudmila Lysenko, correspondente da RIA Novosti, sediada na Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou as ações de Kiev contra a RIA Novosti como "indignação". O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que as ações das autoridades ucranianas com relação aos jornalistas  eram inaceitáveis, enquanto a embaixada russa entregou duas notas de protesto ao Ministério das Relações Exteriores ucraniano pedindo a suspensão da violência contra jornalistas.

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