Agora, ao perceber que todas as potências deixaram os EUA para trás, os norte-americanos estão rapidamente tentando recuperar o atraso, escreveu a edição The Washington Post.
Em abril deste ano, o Pentágono fechou com e empresa Lockheed Martin um contrato para a criação de um protótipo de míssil de cruzeiro hipersônico. O valor do contrato é de US$ 928 milhões (R$ 3,1 bilhões).
Em 2010, a Boeing iniciou os testes do protótipo do míssil hipersônico Х-51 Waverider. Entretanto, depois de dois lançamentos fracassados, o programa foi suspenso.
Enquanto isso, a Rússia desenvolveu o míssil hipersônico Kinzhal, que no momento está passando a fase de testes. O caça modificado MiG-31 serve como portador do míssil. Ao todo, já foram realizados 250 voos de teste. O míssil pode iludir todos os sistemas de defesa antimíssil e antiaérea existentes e em desenvolvimento, podendo transportar ogivas nucleares ou convencionais a distâncias de até 2.000 quilômetros.
De acordo com William LaPlante, o vice-presidente da empresa Miter, que anteriormente era responsável pelas compras para a Força Aérea dos EUA, uma parte do problema é que os militares se relaxaram demais.
"É fácil se tornar tecnologicamente arrogante e supor que somos os melhores […] Contudo, na Rússia e na China os engenheiros são muito bons", ressaltou.