"Vamos suspender os exercícios militares, o que nos poupará um montante inédito de dinheiro, enquanto virmos que as negociações estão correndo como o previsto", afirmou o presidente norte-americano a um jornalista.
Ao mesmo tempo, o político voltou a frisar que os EUA não planejam reduzir seu contingente militar na região.
Segundo enfatizou Trump, há 70 anos a Guerra das Coreias (1950 — 1953), na qual muitos soldados norte-americanos morreram, terminou com a celebração de um armistício.
"Foi celebrada uma trégua na guerra que nunca parou, mas logo vai parar", disse.
Anteriormente, Pyongyang propôs várias vezes aos EUA assinar um acordo de paz, mas Washington recusava até discutir tal possibilidade.
O mandatário estadunidense disse que "hoje em dia, não quer ameaçar" a Coreia do Norte.
Ao responder por que ele o fez no ano passado, ameaçando Pyongyang com um ataque preventivo, ele explicou que isso "foi exigido pela situação". Além disso, ele relembrou as consequências catastróficas de um potencial conflito na península da Coreia: por exemplo, a população de Seul, situada não muito longe da fronteira com o vizinho, é de 28 milhões de pessoas, enfatizou Trump.
"Potencialmente, poderiam ter se perdido uns 30, 40 ou 50 milhões de pessoas. Seul está bem perto da zona desmilitarizada", realçou.